STJD exclui Grêmio da Copa do Brasil por atos de discriminação racial
Ainda cabe recurso da decisão, mas esta foi a primeira vez que um clube brasileiro foi excluído por atos racistas em competições organizadas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol)
O primeiro a depor, como testemunha do time gaúcho, foi o presidente do clube, Fábio Koff.
A procuradoria, a cargo de Rafael Vanzin, utilizou a entrevista de Aranha ao programa Fantástico e cenas do jogo.
Na sua manifestação, Vanzin mencionou outros casos de discriminação na Arena do Grêmio. Um deles em 30 de março, quando o zagueiro Paulão, do Internacional, foi hostilizado pela torcida tricolor durante clássico Gre-Nal pelo campeonato gaúcho.
“Penalizar quem faz campanha contra o racismo é um absurdo”, disse Assef, alegando que uma punição iria na contramão a essas iniciativas.
“Quem está manchando a instituição Grêmio não é este tribunal”.
O árbitro Wilton Pereira Sampaio e os auxiliares, denunciados por não terem relacionado a injúria racial na súmula de jogo, foram igualmente condenados: