Em meio a escândalos da Fifa, Blatter é reeleito para quinto mandato na entidade
A reeleição de Blatter foi confirmada depois da desistência do príncipe jordaniano de disputar o segundo turno. No primeiro turno da votação, o dirigente suíço recebera 133 votos, contra 73 de Hussein.
Como Blatter não obtivera 2/3 dos 209 votos de federações na votação, a eleição iria para o segundo turno, quando os dois candidatos passariam mais uma vez por uma nova votação.
A eleição aconteceu no momento em que a Fifa sofreu um duro golpe com a prisão, na quarta-feira, de sete dirigentes acusados de corrupção, fraude, extorsão, lavagem de dinheiro e propinas no valor de US$ 150 milhões (cerca de R$ 450 milhões) ligados a Copas do Mundo e acordos de marketing e de transmissão de jogos pela televisão.
Blatter foi reeleito mesmo tendo uma forte oposição da Uefa, entidade que governa o futebol europeu. Na véspera do pleito, o presidente Michel Platini disse que chegou a pedir para o suíço deixar a Fifa, mas não obteve sucesso. O ex-jogador francês ameaçara rever as relações da Uefa com a Fifa caso Blatter fosse reeleito.
Mais cedo, antes da eleição, Blatter fez um discurso na abertura do dia do congresso da Fifa em Zurique. Ele eximiu a entidade de culpa nos casos de corrupção e disse que os problemas foram causados “por indivíduos, não o conjunto da organização”. Blatter fez ainda um apelo ao espírito de equipe para que a imagem da Fifa não fosse “arrastada para a lama”.


































































