Professor indonésio reafirma risco de tsunami no litoral da PB
Dessa vez quem confirmou o risco foi o presidente do Departamento de Física da Universidade Syiah Kuala, de Banda Aceh, Indonésia, Nazli Ismail. Falecido em junho de 2012, Rosa defendia que o litoral da Paraíba não era tão seguro quanto se pensava, já que uma erupção no distante vulcão Cumbre Vieja, localizado na Ilha de La Palma, nas Canárias, poderia tecnicamente provocar um desmoronamento de grandes proporções, resultado em ondas que poderiam “viajar” em uma velocidade de até mil quilômetros por hora (em um ângulo de 360º), atingindo o litoral nordestino, apenas 8 horas após o início da catástrofe.
Em entrevista a Rede de notícias portuguesa, RTP, Nazli foi questionado sobre a probabilidade deste megatsunami ocorrer nas próximas décadas, o geofísico acrescentou que “naturalmente” “os desastres pequenos acontecem frequentemente e os grandes acontecem raramente”, mas, ainda assim, concordou que é “tecnicamente possível”.
Rosa alertou à época que é necessário que seja criado um plano de evacuação das cidades do litoral paraibano para que, no caso de um tsunami, vidas humanas não sejam perdidas.
Segundo pesquisas do Reino Unido, divulgadas no início da década, as ondas geradas por este desastre podem passar dos 30 metros, mas sobre estes números Paulo Rosa desconversava.
Apesar do alerta, Rosa destacou na época que não existia motivo para pânico.
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