Internautas questionavam a fragilidade do Estado diante do crime organizado. 

E acrescentou: “Enquanto os presos estiverem soltos, enquanto não houver celas, com grades para prender os detentos nos pavilhões e nas celas, isso poderá ocorrer”.

Azevedo defendeu que não adiantaria retirar armas brancas do local, porque os presos fabricariam outras. 

O objetivo da iniciativa inédita no Estado é garantir maior capacidade operacional às forças de segurança pública, principalmente após o agravamento da crise no Sistema Penitenciário que resultou também em ataques nas ruas de Natal e interior, levando pânico à sociedade. 

De acordo com ele, as novas viaturas nas ruas serão importantes para manter a segurança da população, sem desfalcar as forças policiais em ações do dia a dia. 

Essa Comissão pretende visitar as unidades prisionais do Estado para fazer levantamento e relatório das situações. Os deputados estaduais também pretendem disponibilizar recursos das emendas parlamentares para amenizar a crise da segurança pública. 

G1-RN

No vídeo publicado pelo Cabo, os presos do PCC, José Francisco dos Santos, José Cláudio Cândido do Prado e Paulo da Silva Santos, aparecem vestidos somente de calção azul (farda de Alcaçuz), em uma sala com grades, mas com acesso fácil a policiais militares. 

BJS: Infelizmente um pobre de um policial militar é quem vai pagar o pato pela baderna no estado, até agora ninguém foi punido, mas ele vai ser. Ele certo? Não! Mas criminalizar a atitude do policial é aceitar perante à sociedade que o governo só tem pulso para o trabalhador. 

Agentes ouvidos pelo G1 disseram que vão ter que retornar todos os presos para o pavilhão A, que teve o buraco fechado durante o dia, para que os reparos sejam feitos no pavilhão B.

A informação é que amanhã a PM faça uma intervenção na unidade para identificar o local e acionar o Itep caso a informação se concretize. 

Essa briga de facção dos detentos rebelados de Alcaçuz, o maior presídio do Rio Grande do Norte, onde eles estão fazendo uso de aparelhos celulares. As ligações são feitas de cima dos telhados do pavilhão 5 da unidade. 

Durante a noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta-feira (20), este foi o único ataque registrado em Caicó.

Uma perícia do ITEP de Natal foi solicitada e estará chegando nas próximas horas a Caicó para perícia no prédio da DP. 

De acordo com o relatório, há 35% de possibilidade de as chuvas ficarem abaixo da média histórica; 40% dentro da média e 25% de chover acima da média no RN.

O enfrentamento se deu com pedras, barras de ferro e vigas de madeira arremessadas de um lado a outro. 

Segundo informações da Tribunal do Norte, o poder público pretende dialogar com os detentos para saber quais as exigências deles e cessar a crise carcerária no presídio. A tentativa de negociação com o PCC, rival do Sindicato do RN, foi para agilizar a intermediação, que engloba, também, a transferência dos detentos.

Uma das reivindicações da facção criminosa seria a transferência de 220 detentos da Penitenciária de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, para a Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), de onde sairiam 100 presos para Alcaçuz. 

O secretário de Justiça e Cidadania Wallber Virgolino disse à imprensa que não aceita negociar com detentos. Ele avalia que a crise no sistema carcerário no RN e em outros estados é consequência da concessão feita pelo poder público em dividar as unidades prisionais entre as diferentes facções que atuam no crime organizado. 

No entanto, apesar das negociações, na quarta-feira (18), as transferências foram barradas pela juíza corregedora da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, onde 27 já foram mortos durante motins. A magistrada não aceitou a entrada de novos internos na unidade.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e com o uso de um caminhão de combate a incêndio controlou as chamas. 

O detentos do Pavilhão “B” foram os responsáveis pela ação criminosa dentro da unidade prisional caicoense, localizada no Bairro Salviano Santos, Zona Norte, às margens da RN-288 (saída para São José do Seridó/RN) e teria sido motivada pela presença de detentos pertencentes a facção Primeiro Comando da Capital – PCC dentro do presídio. 

Os presos da facção Sindicato do RN dizem que querem a retirada dos membros do PCC de dentro das unidades prisionais do Rio Grande do Norte. “A gente quer que o estado tire o PCC de dentro das nossas unidades. A gente pede a saída imediata deles do estado. 

Durante a rebelião, os detentos do Pavilhão B do presídio de Caicó, queimaram colchões e outros objetos e ainda subiram no telhado e agitaram panos com as siglas de facções.

*Blog do BG