Suspeito de aplicar golpe do falso boleto em potiguar por aplicativo de mensagem é preso em SP

Homem foi preso e outro é considerado foragido após ações do Ministério Público do RN — Foto: Divulgação/MPRN

Homem foi preso e outro é considerado foragido após ações do Ministério Público do RN Foto: Divulgação/MPRN

Um homem foi preso em São Paulo suspeito de ter aplicado o golpe do “falso boleto” em uma potiguar, que teve prejuízo calculado na casa dos R$ 11 mil. A ação fez parte da operação Scammer, deflagrada nesta quarta-feira (6).

Dois mandados de prisão foram cumpridos, mas um dos alvos não foi localizado, se tornando foragido. Na residência do suspeito que foi preso, na capital paulista, foram apreendidos celulares e computadores.

As investigações apuram, ainda, a participação do suspeito em outros crimes e se houve participação de mais pessoas nos golpes aplicados. Ele está à disposição da Justiça em uma unidade prisional no estado de São Paulo.

Operação teve apoio do MP de São Paulo e da Polícia Civil paulista — Foto: Divulgação/MPRN

Operação teve apoio do MP de São Paulo e da Polícia Civil paulista — Foto: Divulgação/MPRN

O golpe

De acordo com as investigações, o golpe ocorreu em junho de 2021, quando a vítima foi abordada pelo estelionatário através de um aplicativo de mensagens.

O homem se passou por um representante de um escritório de cobranças, informando detalhes sobre financiamento de um veículo que a vítima tinha em aberto. O valor cobrado era R$11.947,07, quantia equivalente a duas parcelas que não tinham sido pagas pela vítima.

Diante da quantidade de detalhes informados, a mulher afirmou não ter desconfiado que se tratava de um golpe e efetuou o pagamento. Três dias depois, ela foi cobrada, através de contato telefônico, do mesmo valor que sido pago dias atrás.

Em contato com o escritório terceirizado, ela apresentou o comprovante da transação que havia sido feita, mas foi informada que o documento não remetia ao código de barras do boleto oficial.

A vítima fez uma denúncia ao Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), que iniciou a apuração dos fatos. A operação teve apoio do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Civil paulista. A operação foi baseada como Scammers, uma tradução livre para a palavra “golpistas’, em inglês.

*g1 RN

Postado em 6 de julho de 2022