Professora vítima de 12 tesouradas em Mossoró pede para soltar ex-marido agressor alegando insanidade mental
A professora Marcia Regina Fernandes Lopes, vítima de pelo menos 12 golpes de tesouras pelo ex-companheiro Genildo Duarte, na manhã de 25 de março deste ano, pediu a revogação da prisão do acusado.
Márcia Regina disse que o ex-companheiro está precisando de tratamento psiquiátrico.
Márcia Regina disse que o ex-companheiro está precisando de tratamento psiquiátrico.
No trecho do pedido ela diz que “declara para os devidos fins de direito que não tenho qualquer medo, receio, nem em momento algum sinto-me ameaçada pelo meu ex-companheiro Genildo Duarte (…), pelo que a sua liberdade não irá trazer qualquer tipo de apreensão a minha pessoa, apesar do ocorrido, vejo que ele necessita de tratamento psiquiátrico urgentemente, onde fará junto a família, que providenciará todas as medidas cabíveis, para a restauração de sua saúde”.
Genildo, que é servidor público, graduado em Geografia e bacharel em direito apresentou-se na delegacia dois dias depois do crime acompanhado de seu advogado Francisco Galdino de Andrade Neto. No local, ele recebeu voz de prisão.
Contra ele, havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Estadual em Mossoró.
Genildo, que é servidor público, graduado em Geografia e bacharel em direito apresentou-se na delegacia dois dias depois do crime acompanhado de seu advogado Francisco Galdino de Andrade Neto. No local, ele recebeu voz de prisão.
Contra ele, havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Estadual em Mossoró.
O documento foi assinado pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, da 1a Vara Criminal.
Desde então, Genildo estava preso preventivamente na intenção de preservar a vida da professora, que se manifestou e disse que a soltura dele não iria trazer risco. Ou seja, ela garantiu não ter qualquer problema sua segurança, mesmo com Genildo solto.
Diante da posição da ex-companheira, há possibilidade do Genildo não ir sequer a julgamento, visto que o advogado pode alegar a sua insanidade mental. No entanto, o Ministério Público já opinou desfavoravelmente, o que certamente será um aspecto a ser considerado neste processo.
Desde então, Genildo estava preso preventivamente na intenção de preservar a vida da professora, que se manifestou e disse que a soltura dele não iria trazer risco. Ou seja, ela garantiu não ter qualquer problema sua segurança, mesmo com Genildo solto.
Diante da posição da ex-companheira, há possibilidade do Genildo não ir sequer a julgamento, visto que o advogado pode alegar a sua insanidade mental. No entanto, o Ministério Público já opinou desfavoravelmente, o que certamente será um aspecto a ser considerado neste processo.
O juiz Vagnos Kelly decidiu no processo pela liberdade do Genildo já que para ele, a professora por ser “esclarecida e que conhece bem o réu por ter convivido com ele maritalmente, tendo ela afirmado que ele não oferece nenhuma ameaça a sua pessoa, resta evidente, neste momento, que não mais subsiste o motivo que levou este juízo a decretar a sua prisão”.
*Mossoró Hoje
Postado em 23 de agosto de 2018