MPF tenta barrar despesas de R$ 1,2 bi com a Copa, inclusive no RN

O Ministério Público Federal tenta impedir na
Justiça que a União, o Distrito Federal e os Estados que sediarão jogos da Copa
do Mundo paguem com verbas públicas despesas que são de responsabilidade da FIFA.
Os gastos que a Procuradoria considera irregulares foram estimados em R$ 1,2
bilhão.
Numa das ações, o Ministério Público pede à
Justiça que vete o uso de dinheiro do contribuinte para financiar “estruturas
temporárias” a serem instaladas nos estádios: tendas para patrocinadores,
cadeiras para convidados, cercas, iluminação, divisórias, etc. Essas
instalações serão desmontadas ao final da Copa, um evento privado.
Na opinião da Procuradoria, as “estruturas
temporárias interessam à FIFA, não à sociedade brasileira”. Portanto, deveriam
ser bancadas pela entidade. A Procuradoria distingue esse tipo de despesa dos
investimentos públicos que, embora feitos em função da Copa, terão utilidade
pública depois do evento esportivo: as obras de mobilidade urbana e a ampliação
de aeroportos, por exemplo.

De Josias de Souza 

Postado em 23 de outubro de 2013