Motorista é preso por dirigir carro de prefeitura em alta velocidade no centro de Natal

Foto: Guarda Municipal de Natal

Um homem foi preso após conduzir um veículo em alta velocidade na Cidade Alta, na zona Leste de Natal, nessa terça-feira (30). O carro pertence à prefeitura de Maxaranguape. No entanto, o motorista não tinha relação com a gestão do município. De acordo com a Polícia Civil, o condutor era um mecânico que tinha pego o carro na oficina após o conserto.

O flagrante da direção arriscada foi feito pela Guarda Municipal de Natal, que iniciou a perseguição. O acompanhamento durou alguns minutos e só foi finalizado na rua Santo Antônio, na altura da Igreja do Galo.  O homem, além de pegar o carro na oficina, não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

“Depois que ficou pronto, um funcionário decidiu pegar o carro e dirigir pelo centro da cidade em alta velocidade. Ele foi visto trafegando na rua João Pessoa e foi perseguido. Os guardas mandaram ele parar. Ele desobedeceu e só foi parar na Igreja do Galo”, detalhou o delegado Frank Albuquerque.

O caso dessa terça-feira se assemelha ao registrado na noite da última sexta-feira (26), quando um casal em uma moto foi atingido por um carro em alta velocidade. Na ocasião, o veículo era conduzido por um mecânico que pegou o carro em uma oficina sem autorização. Homem e mulher morreram na hora.

“Semana passada, teve gente que trabalhava em oficina, pegou um carro, consumiu drogas e acabou matando duas pessoas ao colidir na motocicleta. Esse sujeito [o preso nessa terça-feira] também poderia ter matado alguém. Estava dirigindo no centro da cidade, local com muita gente, muitas escolas”, disse o delegado.

Ainda segundo o delegado, o condutor do veículo agiu de maneira rude ao ser preso, porque acreditava que não estaria em atitude errada. “Ele achava que estava certo. Os guardas disseram que foram tratados de forma ríspida. Não chegou a cometer desacato, mas achava que estava certo”, finalizou.

O motorista foi ouvido e autuado por direção perigosa, que pode render até 1 ano de prisão. Contudo, ele foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), pois não havia mandado de prisão e ele se comprometeu a comparecer em juízo.

*Portal da Tropical

Postado em 31 de agosto de 2022