Criança de 1 ano e 3 meses morre no hospital de Parelhas após dar entrada com problema respiratório; mãe acusa ‘negligência’

Na madrugada desta segunda-feira, 2 de junho, uma criança de 1 ano e 3 meses morreu no Hospital Dr. José Augusto Dantas, em Parelhas, RN. Nathallya Kristal dos Santos deu entrada na unidade por volta das 15h30 do domingo, apresentando um grave quadro respiratório.
A família acusa o hospital de negligência. O diretor afirmou que será aberta uma sindicância para apurar os fatos e esclarecer se houve falha no atendimento ou se a procura por socorro foi tardia, já que, segundo ele, a criança chegou em estado gravíssimo.
Oberdan, que trabalho como repórter na cidade, procurou o posto de saúde onde a mãe, Karolayne, e a menina eram atendidas. A assistente social da unidade informou que todas as consultas de acompanhamento da criança estavam em dia.
O repórter Oberdan conversou com a mãe, Karolayne, que rebateu os boatos que circulam nas redes sociais. – Ela tossiu. Ela foi pra creche na sexta-feira, estava bem. Aí chegou tossindo.
Sábado à noite deu febre, de manhã eu dei dipirona. No domingo fui comprar um almoço, a gente voltou e levou ela pro hospital”, contou emocionada.
Ela também negou boatos de que a filha teria tomado banho ou ido à piscina antes de apresentar os sintomas. “Ela não tomou banho, como estão dizendo. Nem dei banho em qualquer menino. Isso é mentira. O que mais falam nesse grupo é que eu sou uma mãe desnaturada. Mas Deus sabe o que eu tô passando. O povo tá julgando, mas ela não tomou banho de piscina, não. Só saí pra comprar almoço e voltei”, desabafou Karolayne.
Um vídeo enviado pela família ao repórter Oberdan (Social Mídia) mostra a pequena Nathallya já no hospital, recebendo nebulização. Nas imagens, é possível ver a criança bastante cansada e com dificuldades para respirar, o que reforça o quadro grave já no momento do atendimento.
O caso segue sendo investigado. A sindicância aberta pelo hospital buscará esclarecer se houve demora na transferência, falha nos protocolos médicos ou se a situação evoluiu de forma inesperada.
*Via Jair Sampaio