Com medo da gripe, Arquidiocese de Natal pede a fiéis que evitem dar as mãos e abraços durante missas
“Em virtude do crescimento das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ocasionada pelo vírus H1N1 e Influenza A H3 sazonal, no estado do Rio Grande do Norte e em outras regiões do País, e considerando que todos têm responsabilidade de evitar situações e circunstâncias que facilitem o contágio, solicitamos às paróquias que tomem as seguintes medidas, até mandarmos dizer o contrário”, diz a nota da Arquidiocese.
A nota emitida pela Arquidiocese ainda acrescenta “medidas de prevenção” emitidas pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
Casos de gripe
De acordo com a Sesap, ainda não houve nenhum óbito confirmado por H1N1, no estado, ao longo de 2018. Até o dia 7 de abril, de acordo com os dados oficiais, houve três mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e um “por outros vírus respiratórios”.
“Com relação ao caso de um paciente que teria ido a óbito nesta quarta-feira (25), supostamente acometido pelo H1N1, a Sesap só poderá confirmar ou descartar quando realizar a investigação epidemiológica”, afirmou a pasta. A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica ainda aguarda a análise dos exames laboratoriais, que poderão confirmar ou não o vírus.
Segundo boletim na quinta-feira (26), foram notificados 43 casos de SRAG. Desse total, 38 amostras foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do RN (Lacen).
Dos 43 pacientes notificados com síndrome respiratório aguda, 20 receberam alta por cura.
Vacinas
As pessoas que buscam as unidades de saúde da capital potiguar para se vacinar contra a gripe estão com dificuldade para encontrar as doses. Embora a campanha de vacinação contra a gripe tenha começado na última segunda-feira (23), parte das unidades de saúde já não tem mais disponibilidade. As pessoas que conseguiram encontrar um postos com doses, precisaram enfrentar grandes filas.
A vacina é indicada para o controle de surtos institucionais ou hospitalares de influenza sazonal, para os que pertencem aos grupos de risco já definidos para a vacinação anual e para as crianças de 6 a 24 meses.