13 dados revelam panorama da pena de morte no mundo

China, Vietnã e Estados Unidos usam injeção letal em suas execuções
A execução na Indonésia de um grupo de seis condenados à morte por crimes relacionados a drogas, que inclui o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, traz à tona a discussão sobre a pena capital vigente em 57 países ao redor do mundo.
A BBC Brasil faz um panorama global sobre o tema:
  • Em 2013 (últimos dados disponíveis da Anistia Internacional), houve 778 execuções no mundo, 96 a mais do que em 2012.
  • 1.925 pessoas foram condenadas à morte em 57 países em 2013.
  • Há cerca de 23 mil pessoas em corredores da morte pelo mundo.
  • Os métodos de execução variam. Decapitação (Arábia Saudita), eletrocução (Estados Unidos), enforcamento (Afeganistão, Bangladesh, Índia, Irã, Iraque, Japão, Kuwait, Malásia, Nigéria, Autoridade Palestina – Hamas, Sudão do Sul, injeção letal (China, Vietnã e Estados Unidos), fuzilamento (China, Indonésia, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Somália, Taiwan e Iêmen).
  • Execuções públicas ocorrem em quatro países: Irã, Coreia do Norte, Arábia Saudita e Somália.
  • Países que condenam à morte por tráfico de drogas incluem China, Indonésia, Irã, Malásia, Paquistão, Qatar, Arábia Saudita, Tailândia, Emirados Árabes e Iêmen.
  • A China não divulga quantas pessoas executa anualmente e alega que o número é segredo de Estado.
  • O ministério da Saúde chinês ainda usa órgãos de prisioneiros executados em transplantes, segundo a Anistia Internacional.
  • 80 pessoas foram condenadas à morte nos Estados Unidos em 2013, 39 foram executadas (43 em 2012).
  • Maryland tornou-se, em 2013, o 18º estado americano a abolir a pena de morte.
  • Mais de 80% dos 67 especialistas incluídos em um estudo nos EUA concluíram que a pena de morte não reduz crimes.
  • Mas um estudo de pesquisadores da Universidade de Houston concluiu que cada execução no Texas preveniu entre 11 e 18 homícios no Estado.
  • Um estudo da Universidade de Michigan indica que um a cada 25 condenados à morte nos EUA é inocente.
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Postado em 17 de janeiro de 2015